Quando devo me preocupar com hipertensão? Conheça os indicativos da pressão alta
Doença atinge 32,5% dos brasileiros adultos, sendo 60% idosos; especialista diz que qualquer um tem 30% de chance de ter hipertensão; entenda
Quem sofre com hipertensão sabe: o problema é traiçoeiro. A doença, além de séria e silenciosa, pode ter consequências graves e irreversíveis. Infarto, acidente vascular cerebral (AVC), doenças renais e obstrução das carótidas (artérias do pescoço) são alguns exemplos do que pode acontecer com um paciente hipertenso em situações extremas.
Por isso, quando a saúde não vai bem e sintomas como visão turva, tontura ou dores de cabeça são apresentados, aferir a pressão do indivíduo é um dos primeiros procedimentos a ser feito em um posto de saúde, para saber se o que está causando o mal-estar tem relação com hipertensão .
Já em condições normais, pacientes hipertensos devem aferir a pressão a cada três meses – ou seguir as recomendações do cardiologista -, enquanto uma pessoa sem a condição deve verificar a pressão a cada dois anos.
No entanto, é importante dizer que, na maioria dos casos da doença, os sintomas não aparecem. É aí que mora o perigo.
Diversos fatores contribuem para a elevação da pressão arterial. Entre eles, o envelhecimento da população, a obesidade, o consumo excessivo de sal, sedentarismo e o uso abusivo de bebida alcoólica e drogas são indicativos fortes para que a condição se desenvolve.
A melhor forma de combater a doença, além da utilização de medicação adequada no caso de hipertensos, é adotar hábitos saudáveis, alimentação rica em frutas, oleaginosas e sais minerais, além da prática de exercícios físicos.
De acordo com o Hospital Sírio-Libanês, no Brasil a hipertensão arterial atinge 32,5% da população, o que equivale a 36 milhões de brasileiros adultos, sendo mais de 60% idosos. A instituição afirma ainda que essa condição contribui direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular.
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