Cientistas chamam atenção da humanidade para ameaça ao resgate climático
Cientistas da Áustria, França, Inglaterra, Alemanha e Suíça chegaram à conclusão que o derretimento do permafrost (camada de solo permanentemente congelada) e a emissão de carbono – devido ao degelo – reduziram o orçamento de dióxido de carbono a quase zero.
Segundo estudo publicado na revista Nature Geoscience, exceder o volume de emissões de gases do efeito estufa poderia causar inevitavelmente uma catástrofe climática.
O orçamento de emissões de dióxido de carbono é a quantidade permitida de CO2 que pode ser liberada dentro de um período de tempo para não exceder o nível de aquecimento global estabelecido até o final desse período.
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De acordo com o Acordo de Paris, assinado em 2015, para que cenário catastrófico de mudança climática seja evitado, o aumento da temperatura média deveria ser limitado a 1,5°C, enquanto que a emissão não deve ultraar 550 gigatons de dióxido de carbono.
Cientistas analisaram a influência da emissão de CO2 e metano (causado pelo derretimento do permafrost) sobre o orçamento de emissões. Os resultados mostraram que a liberação de 2.320 gigatons de CO2 chegaria ao limite do aumento de temperatura, ou seja, 1,5°C, enquanto que 3.230 gigatons ultraaria o limite em 2°C.
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