Saúde

Pressão alta, depressão, diabetes: os “melhores” exercícios para 14 doenças

Praticar atividade física regularmente é essencial para a saúde física e mental e reduz o risco de várias doenças, você sabe. Mas não é só isso: além de serem ótimos para prevenir patologias, os exercícios podem ajudar (e muito!) no tratamento de diversos quadros clínicos.

Com liberação médica e orientação de um profissional de educação física, qualquer exercício pode ajudar você a combater uma doença. Porém, algumas modalidades trazem benefícios específicos que podem auxiliar ainda mais a tratar ou aliviar sintomas de certos problemas de saúde. Veja a seguir quais são.

Asma e bronquite: natação

Tradicionalmente recomendada para quem tem doenças respiratórias, a natação é especialmente indicada por ter forte componente aeróbico e ser praticada em um ambiente úmido (que facilita a respiração). As braçadas na piscina trabalham a musculatura respiratória, responsável pela capacidade de expansão torácica, aumentam a capacidade ventilatória e ajudam a controlar os fatores inflamatórios que desencadeiam crises.

Mas, cuidado: quem tem crises de asma e bronquite desencadeadas por alergias precisa prestar atenção se o cloro (ou outra substância na água da piscina) não é um fator irritante —o que pode induzir crises. Nesse caso, uma boa é optar por outras atividades aeróbicas, como ciclismo.

Depressão e ansiedade: futebol, vôlei, basquete ou corrida

Esportes coletivos promovem a socialização e ajudam a combater o isolamento, um dos primeiros sintomas da depressão. Além disso, estimulam a liberação de substâncias no organismo que trazem bem-estar e melhoram o humor, como a endorfina. Isso ajuda não só a reduzir o estado depressivo, como também combate outros problemas emocionais, por exemplo, a ansiedade.

A corrida também é uma modalidade muito famosa por “turbinar” a produção de endorfinas e tem como vantagem o fato de você não depender de outras pessoas (para formar dois times) para realizar a atividade. E, mesmo sendo um esporte individual, há muitos grupos de corrida que podem favorecer o convívio social.

Câncer: caminhada

No caso do câncer, é complicado cravar uma “modalidade ideal”, pois os médicos precisam levar em consideração alguns fatores antes de indicar uma atividade física ao paciente, como o tipo de câncer, a condição da pessoa e o estágio em que está o tratamento. No entanto, a caminhada costuma ser muito recomendada por ter baixo impacto e intensidade leve.

O exercício fortalece o corpo e estimula a produção de endorfinas que trazem bem-estar, fazendo com que o paciente e bem a quimioterapia e radioterapia. Além disso, reduz os efeitos do chamado “chemo brain”, que é o déficit cognitivo e mental que o tratamento traz. Também melhora a condição muscular e óssea, muito prejudicada pelos medicamentos.

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