Saúde

Questões que a ciência ainda não sabe responder sobre o Coronavírus

Apesar do assunto pautar o noticiário, as redes sociais e a vida das pessoas diariamente, o novo coronavírus só foi descoberto em dezembro de 2019. Cientistas do mundo todo estão correndo atrás de respostas para controlar esta pandemia da Covid-19 e encontrar um tratamento eficaz para tratar e prevenir a proliferação deste vírus. 

É preciso celebrar cada nova descoberta, como a de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que registraram, pela primeira vez no Brasil, o momento em que o novo coronavírus infecta uma célula. Mas enquanto novos dados e respostas surgem a cada dia, muitas perguntas ainda não conseguiram ser esclarecidas. 

De acordo com a médica Anabel Rodrigues, editora do SAUDÁVEL&FORTE, o que já ficou claro neste período é que nenhum questionamento pode ser ignorado, pois cada resposta pode mudar o quadro da pandemia, desde o mapeamento do número total de infectados e a taxa de letalidade, até a atualização dos grupos de riscos e sintomas da Covid-19. 

E muitos destes questionamentos ainda não puderam ser esclarecidos pela ciência. No início de abril, o número de casos confirmados de novo coronavírus no mundo ou a marca de 1 milhão, segundo um levantamento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. 

Ainda assim, o número real de vítimas pode ser muito maior, uma vez que nem todos os casos pelo mundo são confirmados e reportados às autoridades de saúde, mesmo com o esforço da Organização Mundial de Saúde ( OMS), que orienta testar o maior número de suspeitos possível. 

Isto também afeta um consenso na taxa de letalidade. A OMS informa que 3,4% das pessoas infectadas pelo vírus morrem, já outros especialistas acreditam que esse número gire em torno de 1%. 

Outra importante questão que ainda gera dúvidas são os sintomas.  Febre e tosse seca já foram relatados, assim como diarreia, dor de garganta e cabeça. Mas ainda não existe um consenso se outros sintomas como corisa e espirros também estão presentes em alguns pacientes. 

Também se busca saber a questão da imunidade ao vírus e se alguém pode ser infectado duas vezes, uma vez que os pacientes que foram infectados mais de uma vez podem ter sido testados de forma errada. Entender a questão da imunidade é prioridade para descobrir o que irá acontecer.  

Além disso, falta entender porque para algumas pessoas os sintomas são graves. Até então o estado do sistema imunológico de cada pessoa parece justificar o problema, além da questão genética, mas compreender esses fatores é essencial para poder identificar quem realmente precisa de cuidados. 

Já saber a origem do vírus é uma questão crucial. Ele surgiu em Wuhan, na China, no final de 2019, onde havia um conjunto de casos com origem relacionada a um mercado de animais. O coronavírus está ligado a vírus que infectam morcegos.

Acredita-se que ele tenha sido ado dos morcegos para uma outra espécie animal desconhecida, que transmitiu aos humanos, o que pode ser uma fonte de mais contaminações.

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